24/10/2014

Limpeza de dutos, coifas e ar central

Estudos mostram que qualidade do ar interior é fator determinante para saúde e bem estar

Investir na qualidade do ar interior, pode significar não somente benefícios para a saúde, mas para o bolso de qualquer cidadão. A constatação foi apresentada em palestra internacional do vice presidente da ASHRAE e membro honorário da Associação Italiana de HVAC (AICARR), Bjarne Olesen. A atividade foi realizada na sede da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (ASBRAV), na noite de quinta-feira (23/10).

- Com uma simples troca de um filtro, por exemplo, conseguiu-se perceber uma redução de até 9% no índice de conversa no ambiente de trabalho pela maior concentração de quem está trabalhando - exemplificou Olesen.

Os estudos levam em conta dois fatores conhecidos internacionalmente como Indoor Air Quality (IAQ) e IEQ (Indoor Environmental Quality). A redução de doenças respiratórias em um ano, por exemplo, pode representar até 37 milhões de casos a menos de gripe comum ou do tipo Influenza, o que proporciona uma economia de 21 bilhões de Euros. A redução de 25% de casos de alergia ou asma, representam 6 bilhões de Euros gastos a menos no tratamento das doenças. Os dados são da American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers (ASHRAE).

O objetivo do encontro foi mostrar orientações e informações para otimizar as condições do ambiente interior para a saúde, conforto e a influência da produtividade das pessoas em escritórios e escolas. A palestra mostrou uma importante relação entre a produtividade no ambiente de trabalho e a qualidade do ar interior. Experiências mostraram que em um ambiente de escritório no qual os funcionários foram expostos a poluição, sem saber, a velocidade de digitação pode até dobrar na comparação com um espaço sem o fator de poluição.

Outro elemento considerável é o conforto térmico. Através de gráficos, é possível perceber que a partir do momento em que a temperatura é elevada ou reduzida demais, há uma perda de rendimento do trabalhador. A condição ideal, está localizada entre 20 e 25 graus Celsius.

O especialista mostrou também dados de um estudo realizado com 11 mil crianças que demonstraram a correlação entre a contaminação dos ambientes com a incapacidade de ventilação nos ambientes. As origens dos fatores contaminantes são variadas, podendo ser do ar exterior ou mesmo do ambiente interno através de alimentos e produtos que são consumidores pelos moradores.

A palestra foi realizada pela ASBRAV e contou ainda com apresentação de dados econômicos do setor, feita pelo presidente da ABRAVA, Wadi Tadeu Neaime.

Fonte: http://www.asbrav.org.br/aconteceu.php?id=173

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